História
Igreja de Santo Agostinho começou a ser edificada no dia 27 de agosto de 1911, com a colocação da primeira pedra pelo Arcebispo Dom Duarte. Iniciaram-se as obras com as escassas economias da Ordem Agostiniana. Em 1917 o Pe. Domingos de Lemos, Superior dos Agostinianos, celebrou a primeira missa e se iniciou o culto público. Em 1929 foi elevada a categoria de paróquia, sendo seu primeiro vigário o Pe. Domingos Segurado.
De estilo gótico-normando, uma cúpula octogonal de 50 metros, um altar de rnarmore de Carrara, vitrais coloridos e afrescos da vida de Sto. Agostinho, ostenta urna singular beleza. A Paróquia de Santo Agostinho é o local onde o Beato Pe. Mariano de La Mata viveu e onde também estão os seus restos mortais.
Mariano de la Mata Aparício, mais conhecido como Pe. Mariano, nasceu em La Puebla de Valdavia, em 31 de dezembro de 1905. Veio para o Brasil em 1931, um ano após a ordenação sacerdotal. Chegou em Taquaritinga (SP) e começou a trabalhar como vigário da paroquial e capelão do colégio das “Irmãs Agostinianas Missionárias”. Depois de passar por São José do Rio Preto (SP), foi transferido para a capital paulista, onde morreu em 1983, vítima de câncer no abdômen.
Em 1997 teve início o processo de pedido de beatificação junto ao Vaticano, conduzido pelo então Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns.
O milagre aprovado pela Congregação para as Causas dos Santos e pelo Papa Bento XVI para a beatificação ocorreu 1996. Em Barra Bonita (SP), o menino João Paulo Polotto, então com seis anos, sofreu um acidente quando soltou-se de sua mãe e atravessou a rua. Ele foi atingido por um caminhão e sofreu fratura do crânio.
O garoto foi internado com parada respiratória e hemorragia cerebral. Padres e alunos do Colégio Agostiniano São José, de São José do Rio Preto, pediram oração e dez dias depois o menino era visto nas ruas da cidade caminhando e brincando sem qualquer sequela do acidente.
A missa de sua beatificação foi realizada na Catedral da Sé , em 5 de novembro de 2006, presidida pelo então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal José Saraiva Martins.