História
Construída pela comunidade italiana, em 1940, a Igreja da Paz, como é mais conhecida, possui um rico acervo cultural desconhecido pela maioria dos paulistanos.
Suas paredes são decoradas com afrescos de grandes dimensões, de autoria de Fulvio Pennacchi (1905-1992), artista ítalo-brasileiro nascido na Toscana, ligado ao grupo Santa Helena – de nomes como Volpi, Rebolo e Graciano.
O projeto, concretizado entre 1942 e 1945, inclui 31 afrescos de Pennacchi, sendo os mais destacados os 22 murais. No presbitério, há um afresco com Cristo Crucificado de mais de 6 metros de altura. Ao lado direito do altar-mor, está o afresco da Anunciação da Encarnação do Senhor e, à esquerda, na capela do Santíssimo, a ceia de Emaús e o Bom Pastor.
Em 2019, os três sinos, datados da década de 1950, passaram por um restauro feito pela Fábrica de Sinos de Piracicaba e patrocinado pelo Grupo Comolatti.
MISSÃO PAZ
A Paróquia também acolhe a Missão Paz, instituição filantrópica scalabriniana de apoio e acolhimento a imigrantes e refugiados na cidade de São Paulo, em atividade desde os anos 1930.
Ao longo de sua história, recebeu e atuou em favor de pessoas de migrantes de diferentes partes do mundo. Atualmente, a Missão Paz atende anualmente indivíduos de mais de 70 nacionalidades.
Sua estrutura atual da Missão Paz é formada por cinco grandes eixos: a Casa do Migrante, o Centro Pastoral e de Mediação dos Migrantes (CPMM), o Centro de Estudos Migratórios (CEM), os Eixos Transversais e a Igreja Nossa Senhora da Paz; além de outras atividades transversais.
A Igreja da Paz também é sede das paróquias pessoais Italiana e dos Fiéis Latino-Americanos. Lá, também se reúnem as comunidades haitiana e filipina.